Igreja Paroquial de Ventosa
A Igreja Paroquial de Ventosa está documentada como sendo do século XIII, tendo esta vindo a suceder um templo do século XI. A simplicidade que apresenta na fachada é uma das características da época medieval. Detacam-se os pináculos, a cruz ao centro e a torre sineira. O portal principal apresenta-se num arco de volta perfeita, e no topo uma janela. É formada por nave e capela-mor retangulares.
Capela de Santo António
A Capela de Santo António situa-se na Pantanha, no largo de Santo António. Não se sabe ao certo quando foi edificada mas assemelha-se na sua simplicidade aos templos da época medieval. Apresenta-se com uma planta retangular, um único portal em arco de volta completa e uma sineira. Complementada por um alpendre formado por oito colunas e três entradas e uma cobertura comum a toda capela.
Aqui celebra-se a Festa de Santo António , no fim-de-semana após o dia 13 de Junho.
Cruzeiro do Gamardo
O Cruzeiro do Gamardo, situado em Quintela, é um ponto de referência da freguesia de Ventosa e do Circuito da Penoita.
No local encontra-se um cruzeiro em pedra com cerca de 20 meros de altura e uma base piramidal com sete degraus. Foi mandado erigir em 1940, na comemoração dos 300 anos da Restauração da Independência, de 1 de Dezembro de 1640.
Conhecido também como o Miradouro do Gamardo: um local com uma paisagem a perder de vista.
Ponte Romana e Espelho de Água
A Ponte Romana encontra-se num dos acessos à localidade de Vila Nova. Símbolo da cultura romana que atravessa o rio Zela.
Junto à ponte encontra-se o espaço de lazer do Espelho de Água onde pode disfrutar de um ambiente fresco com o qual nos brinda o rio e as folhosas em volta, enquanto se deixa envolver por momentos de puro deleite e encanto por uma bela paisagem.
Capela de Santa Bárbara
Em Vila Nova edificou-se uma Capela em honra de Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões. Trata-se de uma capela em pedra, com uma só nave e uma sineira.
Conta a história que Santa Bárbara vivia numa torre mandada construir pelo seu pai, um homem pagão, rico e ilustre na sua cidade. Bárbara era uma donzela muito bela e a fama da sua beleza espalhou-se pela cidade, fazendo surgir vários pretendentes, que a donzela sempre recusou apesar das súplicas do seu pai. A fim de tentar mudar a decisão de Bárbara, o seu pai permitiu que ela deixasse a vida reclusa na torre, dando-lhe a liberdade de conviver com outras pessoas na cidade. Assim, Bárbara conheceu jovens cristãos que lhe revelaram os ensinamentos de Jesus. Após certo tempo, a donzela foi batizada secretamente, pois o seu pai era pagão e condenava a fé cristã.
Entretanto na torre onde vivia a donzela, o seu pai mandara construir um luxuoso quarto de banho com duas janelas. Mas Bárbara, na ausência do seu pai, pediu para que fosse feita uma terceira janela, representando a Trindade. Para além disso, sobre a entrada do quarto de banho, Bárbara esculpiu em pedra uma cruz. Quando o seu pai regressou ficou furioso com o sucedido e ao saber da fé cristã de sua filha tentou matá-la, mas Bárbara conseguiu fugir e esconder-se na mata. No entanto, o seu pai conseguiu encontrá-la e levou-a perante um julgamento onde foi torturada e condenada à morte. Foi o seu próprio pai que terá consumado a execução, decapitando-a. Logo em seguida, ouviu-se um grande trovão, o executor da donzela foi atingido por um raio, caindo no chão sem vida. Santa Bárbara ficou então conhecida como santa protetora contra relâmpagos e tempestades, sendo nomeada padroeira dos artilheiros e dos mineiros.
A Santa Bárbara é padroeira de Vila Nova pois em tempos houve grande exploração de minas de volfrâmio, onde trabalhavam muitos mineiros que arriscavam as suas vidas diariamente. Para além disso, devido à concentração deste minério era frequente raios atingirem estas terras, e como tal os habitantes e trabalhadores da mina pediam proteção à Santa Bárbara. Hoje em dia as minas já não se encontram ativas mas a devoção pela santa mantém-se. Anualmente, abrem-se as portas para celebrar as festas em honra de Santa Bárbara, no 2º domingo do mês de maio.
Capela de São Domingos
No lugar de Sacorelhe, encontra-se uma Capela construída em honra de São Domingos, localizada num largo ao qual o santo deu também o seu nome. Trata-se de uma capela em pedra, com uma só nave e um campanário (torre com sinos). São Domingos é o santo padroeiro de Sacorelhe pois conta-se que terá vivido e pregado neste lugar. Depois de seu falecimento, foi construída uma estátua em pedra em sua homenagem, sendo conhecido como um grande santo milagreiro. Mas esta estátua encerra uma lenda: A Lenda de São Domingos. Poderá saber mais detalhes sobre esta lenda, acedendo ao separador Histórias e Lendas.
Capela de Nossa Sra. Da Paz, Rainha do Mundo
Em Adsamo, no dia 22 de agosto, a povoação celebra a festa de N. Sra. da Paz, Rainha do Mundo, na capela dedicada à Santa. Trata-se de uma capela construída pela povoação em honra de Nossa Senhora. A capela apresenta uma só nave, com sineira e com uma porta principal com arco em ogiva. É rodeada por um bonito espaço verde, circundado por um pequeno muro. Na entrada da aldeia, junto à capela encontra-se a nascente do Rio Zela.
Capela de São Mateus
A Capela de São Mateus situa-se no lugar do Covelinho – Adsamo. Embora tenha sido afetada pelos incêndios de 2017, alguns dos habitantes das povoações em redor reuniram-se a fim de reconstruir a capela, com o apoio da Junta de Freguesia de Ventosa e o Município de Vouzela.
Daqui se pode partir à descoberta por caminhos antigos, admirando os valores naturais e as antigas edificações em pedra ou simplesmente repousar junto à capela de São Mateus, onde se encontra um magnífico exemplar de um Carvalho (Quercus robur L., de 421 anos - datado em 2013), também atingido pelos incêndios mas que ainda mostra sinais de vida. A 21 de Setembro celebra-se uma festa em honra de São Mateus.
Imagens da Associação de Amigos de Adsamo in:https://pt-pt.facebook.com/amigosdeadsamo
Necrópole megalítica da Malhada do Cambarinho
Na Malhada do Cambarinho, lugar próximo às localidades de Adsamo e Joana Martins, encontra-se um Dólmen. Trata-se de um “Monumento megalítico com câmara e corredor. Na câmara sobrevive apenas um esteio, enquanto no corredor são visíveis onze, cinco do lado norte e seis no lado sul. Sobre dois esteios do corredor possui uma laje de cobertura.” Nos dólmens, comumente eram sepultados mortos, ocasionalmente com as suas armas, jóias, vasos e outros objetos pessoais. “A exploração, empreendida por Amorim Girão neste monumento, permitiu recuperar um pedaço de cristal de rocha, uma ponta de seta em sílex com a forma de loureiro, serrilhada e com base triangular, carvão, e fragmentos de cerâmica, alguns pintados a vermelho.”
Fonte: Município de Vouzela. Clique aqui para mais detalhes.